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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Máquina do Tempo

Que tal se você pudesse voltar ao passado e mudar alguma burrada que fez? Ou quem sabe poder salvar a vida de alguém que você ama? Já pensou nisso? Acho que todos nós por alguma razão voltaríamos no tempo para tentar reparar o que não conseguimos aceitar. Mas viajar pelo tempo, seria possível?  Esse assunto traz muita polêmica e certamente irá despertar ainda mais a sua curiosidade.



Em 1771, Sebastian Mercier lançou o livro “O Ano 2440” em que o SONO seria uma forma possível de viagem temporal. Mas só no início do século XX, quando a ciência se tornou mais popular através das publicações de artigos científicos em revistas sobre o tema (muitas vezes ininteligíveis), pensadores, de botecos ou de universidades, se sentiram atraídos pelas teorias discutidas pelos estudiosos em todo o mundo.
Notando essa nova demanda, escritores começaram a criar romances em que não era mais o ambiente que situava a trama e seus personagens, mas o tempo em que eles estavam inseridos. “A Máquina do Tempo” de H. G. Wells, por exemplo, foi de tamanha importância para a literatura sci-fi que, mais tarde, acabou sendo adaptada para o cinema duas vezes.
Para as viagens no tempo se tornarem críveis, os escritores e roteiristas inseriam (e ainda inserem) engenhocas tecnológicas capazes de “manter a composição da matéria humana em que a entropia não agisse sobre ela”, assim descrevia Howard Fast em “O Caso Kovac. Daí podemos citar diversos aparatos famosos: desde cabines telefônicas até estilosos carros a 88 milhas por hora.
Hoje em dia, o cinema e a TV tomaram o lugar da literatura e abraçaram a temática de “Viagem no Tempo” como um dos carros-chefes da ficção científica. Filmes como De volta para o futuro e séries como Lost têm despertado a curiosidade e criado discussões interessantes.


Afinal, existirá algum dia uma máquina tão poderosa capaz de nos levar de volta ao passado ou a uma era que ainda não foi escrita?


Filmes e Seriados que influenciaram o gênero

Segundo a Teoria da Relatividade, se um cientista maluco arrumar uma máquina que desempenhe 87% da velocidade da luz, o espaço-tempo do sistema em que ele está será alterado. Evidentemente, até agora (pelo que sabemos) não foi criado nenhum aparato resistente e rápido o possível para chegar a uma velocidade dessas (938949978,456 km/h!). Só que a máxima universal do cinema que diz que “tudo é possível” pega todos os 938949978,456 km/h e coloca no bolso.


A Máquina do Tempo (1960 e 2002)
No caso de “A Máquina do Tempo” de H. G. Wells, George constrói uma máquina que não sai do lugar, mas é capaz de se mover pela Quarta Dimensão (a dimensão do tempo) para poder voltar ao passado e evitar que sua noiva escape da morte. Frustrado pelas inúmeras tentativas de salvar a amada, ele viaja do ano 1889 para o ano de 802.701 d.C. para encontrar respostas. Lá encontra os Elói, evoluídos dos humanos que vivem de forma primitiva, e os Morlock, que vivem no subterrâneo e usam os Elói como alimento. Esta obra trata do tempo de forma linear e implacável, em que o destino das coisas não podem ser alteradas.


De Volta para o Futuro (1985 – 1990)


Já em “De Volta para o Futuro”, o cientista maluco Emmet Brown adapta um estiloso DeLorean para se tornar a sua máquina do tempo.                                



De Lorean: com essa "máquina" Marty McFly e Emmet Brown foram ao passado, ao futuro e até ao presente paralelo.


@Zedapexera E se o tempo for uma dimensão, vamos supor binária. Existe o tempo absoluto e existe o tempo que nós vivemos. Se ele voltasse e salvasse o pai dele, para nós aqui não mudaria nada, estamos em outra dimensão de tempo, mas para ele seria outra história, como foi ele que fez a viagem e salvou o pai. Temos que considerar, uma vez que o espaço é tridimensional, porque que o tempo tem que ser obrigatóriamente uma dimensão? Não podemos nos pegar a nosso "conceitos" para resolver fisica.

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